quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

“Vivemos em um mundo capitalista!" - Certamente você já ouviu isso em agum lugar


“Vivemos em um mundo capitalista!”

"Vivemos em um mundo capitalista" foi dita ou ouvida pela maioria das pessoas, porém muitos ainda não têm noção do que significa viver em um país capitalista.

Antes do capitalismo, o sistema predominante era o Feudalismo, cuja riqueza vinha da exploração de terras e também do trabalho dos servos. O progresso e as importantes mudanças na sociedade (novas técnicas agrícolas, urbanização, etc.) fizeram com que este sistema se rompesse. Estas mesmas mudanças que contribuíram para a decadência do Feudalismo, cooperaram para o surgimento do capitalismo.

Com a ruptura do Sistema Feudal aconteceu uma substituição das formas de lutas entre as classes (Burguesia e o Proletariado) ou como os comunas costumar dizer, nova ‘opressão’.





A Sociedade fica então dividida em duas classes: Os burgueses e proletários. Os proprietários dos meios de produção (burgueses) são a minoria da população e os não proprietários (proletários) vivem dos salários pagos em troca de sua força de trabalho. Para os comunas esse é o contexto histórico de exploradores e explorados e suas lutas.

Capitalismo é o sistema socioeconômico em que os meios de produção (terras, fábricas, máquinas, edifícios) e o capital (dinheiro) são propriedade privada, ou seja, tem um dono.

O Socialismo é um sistema político econômico ou uma linha de pensamento criado para confrontar o liberalismo econômico e o capitalismo. Apesar das ideias socialistas terem sido criadas ainda no século XIX, foram somente no século XX colocadas em vigor. Os primeiros países a implantar esse regime político foram a Rússia, a China, Cuba, alguns países africanos e outros do sudeste asiático.

O surgimento das duas potências e a rivalidade entre seus sistemas de produção ocorreu na Guerra Fria (1945-49).

Corrida armamentista como medição de forças entre as potencias que dividiu o mundo em dois blocos: Ocidental (EUA): Capitalista e Oriental (URSS): Socialista.



 

CAPITALISMO

SOCIALISMO

Sociedade

Divisão em classes sociais: Burguesia e Assalariados

Sociedade Igualitária, sem divisão de classe e dominada pelos altos funcionários do governo.

Economia

Economia de mercado comandada por empresas particulares (Privatização da Economia)

Economia planificada e centralizada, dominadas por empresas públicas (Estatização da Economia).

Propriedade

Ênfase na propriedade privada dos Meios de Produção (Indústrias, Terras).

Ênfase na propriedade coletiva dos meios de produção

Em linhas gerais o modelo Socialista é um modelo mais romântico, que fala em igualdade social tirando propriedades dos capitalistas e distribuindo a renda. Mas na prática a coisa funciona bem diferente disso.

Declarar que todos são coproprietários de tudo irá solucionar apenas nominalmente as diferenças de posse.  Mas não irá resolver o real e fundamental problema remanescente: ainda existirão diferenças no poder de controlar o que será feito com os recursos.

Qual o motivo do fracasso Socialista?
ü  o socialismo resulta em menos investimentos, menos poupança e um padrão de vida menor
ü  o socialismo resulta em escassez, ineficiências e desperdícios assombrosos.
ü  o socialismo leva à redução da qualidade dos bens e serviços disponíveis ao consumidor
ü  o socialismo leva à politização da sociedade

Sob o sistema socialista, os proprietários e usuários anteriores são penalizados em prol dos novos donos. Os não usuários, não produtores e não contratantes dos meios de produção são favorecidos ao serem promovidos à posição de zeladores de propriedades que eles não utilizaram, não produziram ou não alugaram para usar. Assim, a renda dos não usuários, não produtores e não contratantes aumenta. O mesmo é válido para o não poupador que se beneficiou à custa do poupador cuja propriedade poupada foi confiscada.

Torna-se claro, portanto, que, se o socialismo favorece o não usuário, o não produtor, o não contratante e o não poupador, ele necessariamente eleva os custos sobre os usuários, os produtores, os contratantes e os poupadores. É fácil entender por que haverá menos pessoas exercendo essas últimas funções. Haverá menos apropriações originais dos recursos naturais, menos produção de novos fatores de produção e menos contratantes. Haverá menos preparação para o futuro porque todos os investimentos secarão. Haverá menos poupança e mais consumo, menos trabalho e mais lazer.

Isso significa menos bens de consumo disponíveis para trocas, o que leva a uma redução do padrão de vida de todos. Se as pessoas estiverem dispostas a se arriscar para obtê-los, elas terão de ir para o mercado negro e para a economia informal, onde poderão tentar contrabalançar essas perdas.

“O Brasil nunca adotou o regime democrático de livre mercado capitalista, e somente as privatizações do governo FHC não são suficiente para caracterizá-lo como liberal”.
 
Nesse cenário, as pessoas passam a desenvolver a habilidade de mobilizar apoio público em favor de suas próprias posições e opiniões, utilizando-se de artifícios como demagogia, poder de persuasão retórica, promessas, esmolas e ameaças.  Sob o socialismo, as pessoas que ascendem ao topo são diferentes das que o fazem sob o capitalismo.  Quanto mais alto você olhar para uma hierarquia socialista, mais você encontrará pessoas excessivamente incompetentes para fazer o trabalho que supostamente deveriam fazer.  Não é nenhum obstáculo para a carreira de um político zelador ser imbecil, indolente, ineficiente e negligente.  Só é necessário que ele tenha boas habilidades políticas. 

Isso é uma receita cera para o empobrecimento de qualquer sociedade.
 

Cariocas Direitos

 

Referências:
www.mises.org.br
Cristiana Gomes

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